segunda-feira, maio 02, 2005

O começo da clonagem

Decorria o ano de 57 do séc. XX quando vi luz pela primeira vez.
Fui o 10º de um rol de filhos do casal PatríciodaFonseca, de modo a competir com um outro casal que, no mesmo local (leia-se terra) e com as mesmas idades, dera também à luz 10 filhos.
Coincidência das coincidências; cada um de nós que ia nascendo, tinha sempre um irmão ou irmã "gémea" do outro lado. Tanto os sexos, como as idades, foram coincidindo nos nascimentos.
Coisas que a ciência não explica, mas que têm o seu quê de científico, ou seja, foi o começo da clonagem.
Um clone não tem necessáriamente que ser igual ao outro, tem sim que nascer no mesmo local e no mesmo ano.
Foi o que aconteceu com estes dois casais durante aquelas três décadas do século passado, tendo a experiência decorrido entre os anos 30 (primeiros nascimentos), e os anos 50 (últimos nascimentos).
Na altura, e apesar de a comunidade científica ter solicitado a divulgação tal não foi autorizado pelo regime vigente porque, estando o País orgulhosamente só, tal divulgação faria com que hordas de estrangeiros nos invadissem para colherem informações e, quem sabe, fazerem também as suas experiências.
Foi a melhor solução.
Assim não ficámos nós com os louros desta descoberta mas, servilmente, deixámos que fossem esses mesmos estrangeiros, anos mais tarde, a anunciar a descoberta.
Pobres e sós, assim continuaremos na Europa, à espera de um novo alargamento (desta vez aos Países do centro de Àfrica e do Sul da Atlântida), para que possamos finalmente estar à frente de alguém.
Se virem por aí o Durão Barroso, digam-lhe que eu andei na mesma escola primária que ele; nunca simpatizei com o MRPP, e espero chegar a Bruxelas daqui a 10 anos, quando conseguir colocar a minha bicicleta a arranjar e, depois, conseguir atravessar os Pirinéus.







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